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Impressão 3D de medicamentos: um caminho trilhado ao longo dos anos

Apesar de que para muitos a impressão 3D é um assunto novo, essa tecnologia vem sendo desenvolvida ao longo de quase 40 anos. Ao longo desse tempo, foi ganhando novas aplicações, dentre elas a impressão de medicamentos.


A seguir, esclarecemos os caminhos que levaram a impressão de medicamentos a ser um expoente na personalização de terapias. 


O começo de tudo 


Foi no ano de 1986 que a primeira patente de uma impressora contendo a tecnologia de esteriolitrografia (SLA) foi depositada. Essa impressora foi criada por Charles Hull, um  engenheiro norte-americano, e se baseava na construção de objetos camada por camada utilizando materiais fotopolimerizáveis.


Ao longo da década de 90 as impressoras foram sendo aperfeiçoadas, bem como os modelos impressos passaram a ser desenhados em softwares de CAD (Computer Aided-Design).


Impressão 3D e medicina


Com o desenvolvimento da tecnologia, cresceram também as suas aplicações. No final dos anos 90 e início dos 2000 o conceito de bioimpressora foi se fortalecendo. Dessa forma, os esforços do cientistas estavam direcionados à criação de biotintas capazes de produzir órgãos que pudessem ser usados no tratamento de pacientes. 


Foi em 2000 que o primeiro protótipo de um rim funcional foi impresso em 3D. Ele seria implantado em um paciente treze anos depois.


O ano de 2008 marcou a produção da primeira prótese de perna impressa em 3D.


Uma nova forma de pensar medicamentos


Em 2014, o estudo com o primeiro comprimido impresso por 3D foi publicado. Liderado por um grupo de pesquisa da University College London, foram desenvolvidos formas farmacêuticas contendo uma substância modelo, a fluresceína. Logo em 2015 os estudos já evoluíram para diferentes fármacos, mostrando diferentes aplicações da tecnologia na produção de medicamentos.


O ano de 2015 também representa um marco. Foi nesse ano que o Spritan®, o primeiro medicamento impresso por 3D foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão de regulação dos Estados Unidos. O seu lançamento, representa a abertura de grandes perspectivas e possibilidades para as pesquisas na área (saiba mais aqui).


Ao longo dos anos as pesquisas avançaram, e em 2019, o primeiro teste clínico com comprimidos impressos por 3D foi publicado (saiba mais aqui).


Atualmente, a impressão 3D de medicamentos já é uma realidade em hospitais europeus se provando uma grande aliada na produção de medicamentos personalizados e melhorando a vida de pacientes.


Saiba mais em:


Formula3D

Uma nova forma de pensar em cuidados à saúde.

 
 
 

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